sexta-feira, agosto 22

Formiga bossa nova




Música de Alain Oulman,
sobre poema de Alexandre O’Neill,
"Velha fábula em bossa nova"

Minuciosa formiga
não tem que se lhe diga:
leva a sua palhinha
asinha, asinha.

Assim devera eu ser
e não esta cigarra
que se põe a cantar
e me deita a perder.

Assim devera eu ser:
de patinhas no chão,
formiguinha ao trabalho
e ao tostão.

Assim devera eu ser
se não fora
não querer

Cantora:
Adriana Calcanhotto

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