terça-feira, fevereiro 12

Por dentro da alma...

Gonzàlez Alacreu
"quando eu era pequena, a minha mãe estendia roupa como se fosse magia, enquanto cantava e sorria... eu sentia-me, a cada renovada vez, como se pudesse ficar ali para sempre.. a ver a roupa a esvoaçar e a ouvi-la sorrir por entre as canções que murmurava... às vezes recordo a minha mãe como uma nuvem.daquelas nuvens brancas, algodonescas e robustas... que nos enchem de uma sensação de tranquilidade (daquelas que nem se nota que foi surgindo...) as asas da imaginação tornam-se leves e percorrem mundos imensos... de olhos abertos, mas fechados."

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