sábado, março 29

"Costuro o infinito sobre o peito.E no entanto sou água fugidia e amarga.E sou crível e antiga como aquilo que vês:pedras, frontões no todo inamovível.Terrena, me adivinho montanha algumas vezes.Recente, inumana, inexprimível.Costuro o infinito sobre o peito.Como aqueles que amam”.
(Hilda Hilst - Do Amor - VIII)

Nenhum comentário: