sexta-feira, janeiro 25

" A solitária noite estende-se ao longo de teu caminho,
enquanto a manhã adormece por detrás das sombras das colinas.
As estrela mal respiram,
a contarem as lânguidas horas,
enquanto a fraca lua vaga pela profundeza da noite.
Ave, minha avezinha, escuta-me: não feches tuas asas.
Não restam esperanças;
nem esperança nem temor.
Não há uma palavra, um suspiro,um soluço...
Nem lar, nem um leito onde possa repousar teu corpo cançado.
Há somente um par de asas, as tuas, neste imenso céu, sem marcos nem caminhos.
Ave, avezinha, escuta-me: não feches tuas asas."
(Tagore).

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