" Se alguma vez, nos salões de um palacio,sobre a erva de uma vala ou na solidão morna do vosso quarto, acordaste de uma embriaguez evanescente ou desaparecida, perguntai ao vento, a vaga, ao passaro, ao relogio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola,a tudo o que canta, a tudo o que fala,perguntai-lhes que horas são,e o vento, a vaga, a estrela, o passaro, o relogio, vós responderão:São horas de vos embriagardes!Para não serdes escravos martirizados do tempo,embriagai-vos,embriagai-vos sem cessar!Mas de quê?De vinho, de poesia ou de virtude;a vossa escolha.Mas embriagai-vos!Poema:Baudelaire
quinta-feira, abril 24
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