(...) Uma Dama nos prados encontrei
Formosa em plenitude, filha de fada
(...)
Pousei-a em meu cordel a passo
E durante esse dia mais vi nada
E do lado inclinada ela pendia
E uma canção cantou de fada.
Uma grinalda fiz para a cabeça
E bracelete e laço perfumado
E como se me amasse me fitou
E suave lamento foi lançado.
Para a sua gruta encantada me levou
E lá bem suspirou profundamente
E lá cerrei seus feros tristes olhos
Assim beijados, dormentes, dormentes.
E lá bem me embalou até o sono
E lá sonhei – Ah, mala sina
O último sonho que jamais sonhei
Nesse lado frio da colina.
(...)
(John Keats)
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