Se fosse Deus, pintava um quadro:
uma porta meio aberta e a escadaria suave;
no cimo, a minha mãe.
E arranjava maneira de o sorriso dela estar a dizer:
a porta está como a deixaste e
sei que me levaste os olhos.
Não dava nome ao quadro e
todos iam entender que era o retrato do céu.
Zef – a voz da romãzeira
Nenhum comentário:
Postar um comentário