Uma armadura me cobria
Nas mãos uma lança erguia
E na luta do dia a dia
Essa batalha já não vencia
Até que uma luz vadia
Me tocou com verso e rima
Me despiu como alforria
Me vestiu com a poesia
E eu me vi cheia de alegria
Por descobrir em mim
A dileta poesia...
Que encanta minh’alma
E minha pele arrepia...
Vestirei-me sempre assim
Tomada de singela utopia
Transbordando magia...
Nas mãos um pouco de volúpia,
Para apimentar a minha poesia.
(Valquíria Cordeiro/Bernadette Moscarelli)
15/07/2008
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