Quando você pinta tinta nessa tela cinza
quando você passa doce nessa fruta passa
quando você entra mãe-benta amor aos pedaços
quando você chega nega fulô boneca de piche
flor de azeviche
você me faz parecer menos só
menos sozinho
você me faz parecer menos pó
menos pozinho
quando você fala bala no meu velho oeste
quando você dança lança flecha estilingue
quando você olha molha meu olho que não crê
quando você pousa mariposa morna lisa
o sangue encharca a camisa
quando você diz o que ninguém diz
quando você quer o que ninguém quis
quando você ousa lousa pra que eu possa ser giz
quando você arde alardeia sua teia cheia de ardis
quando você faz a minha carne triste quase feliz
você me faz parecer menos só
menos sozinho
você me faz parecer menos pó
menos pozinho
Zeca Baleiro
quando você passa doce nessa fruta passa
quando você entra mãe-benta amor aos pedaços
quando você chega nega fulô boneca de piche
flor de azeviche
você me faz parecer menos só
menos sozinho
você me faz parecer menos pó
menos pozinho
quando você fala bala no meu velho oeste
quando você dança lança flecha estilingue
quando você olha molha meu olho que não crê
quando você pousa mariposa morna lisa
o sangue encharca a camisa
quando você diz o que ninguém diz
quando você quer o que ninguém quis
quando você ousa lousa pra que eu possa ser giz
quando você arde alardeia sua teia cheia de ardis
quando você faz a minha carne triste quase feliz
você me faz parecer menos só
menos sozinho
você me faz parecer menos pó
menos pozinho
Zeca Baleiro
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