Me chama de fada
Me chama de amada.
Me diz tudo
Sem precisar dizer nada.
Há dias de calmaria
Dias que sou tufão.
Ás vezes menininha
Em outras mulherão.
É estranho querer entender
Como mudo rápido.
Digo sim, digo não
Vou ao inferno e passo no céu de raspão...
Pode rir!
Também te farei chorar...
Como te farei enlouquecer
Sonhar, querer, gozar.
Cuida o céu!
Sou regida pelas estrelas...
Ás vezes densa...
Em outras sutil.
Pelos poros exalo Afrodite
Como ninguém nunca viu.
Ás vezes me tem...
Ás vezes fujo
Te provoco...
E tento me defender.
Esqueço de ti...
Esqueço de mim...
Mas muda o céu e me tens pra ti...
Assim... Sem entender.
(Carolina Salcides)
Nenhum comentário:
Postar um comentário