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menina dança sozinha
com o vento, com o ar, com
o sonho de olhos imensos...
A forma grácil de suas pernas
ele é que as plasma, o seu par
de ar,
de vento,
o seu par fantasma...
Menina de olhos imensos,
tu, agora, paras,
mas a mão ainda erguida
segura ainda no ar
o hástil invisível
deste poema!
(Mario Quintana)
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