terça-feira, outubro 14

Quando o sol visita minha estreita janela,
deixa réstias de luz espalhadas
sobre a minha cadeira preferida
onde descanso a falta de sono, de sonho.
A esperança sempre me pareceu vestir cetim enquanto eu,
envolta em panos simples,
vivo estampando cores e formas.
Um dia por vez.

Cuido dos poucos, mas fartos planos.
E asseguro-lhes que as horas têm mãos
que aquecem borboletas até alçarem vôos enigmaticamente perfeitos.
Quantas vezes o que parece não ter rumo nem prumo, voa...?

Diana-Dru

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