[...]O que eu adoro em ti,
Não é a mãe que perdi,
Não é a irmã que já perdi,
E meu pai.
O que adoro em tua natureza,
Não é o profundo instinto maternal
Em teu flanco aberto como uma ferida.
Nem a tua pureza.
Nem a tua impureza.
O que eu adoro em ti - lastima-me e consola-me!
O que adoro em ti, é a vida...
(Manuel Bandeira )
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