pra sentir-me em teu corpo por escrito.
Nos teus poros, a rua onde eu habito.
Tuas curvas, saber de cada atalho.
Quero ter-te da cama ao assoalho
e encostada ao teu quadro na parede.
Quero o espelho, a varanda e quero a rede,
quero antes, no meio e depois,
um só gosto na sopa de nós dois:
uma sede matando a outra sede.
Antoniel Campos
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